Best 9 quotes of Mario De Sa-carneiro on MyQuotes

Mario De Sa-carneiro

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    Believe me, I grow daily more convinced that the atmosphere is an inexhaustible source of countless beauties. It is up to we artists to learn, hour by hour, to penetrate itto understand about Distance, to know the Air and space, which is never still, but always vibrating and wiggling. The tiniest oscillation is, in itself, a motive for art - it is a new beauty: fluttering, creaking, disjointed, and buoyant.

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    Ah!, a imaginação das crianças... onde achar outra mais bela, mais inquietadora, que melhor saiba frisar o impossível? ... (...) Porque nessa época ondulante da vida é-se apenas fantasia, crédula fantasia. Vem depois o raciocínio, a lucidez, a desconfiança - e tudo se esvai... Só nos resta a certeza - a desilusão sem remédio...

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    As minhas grandes saudades São do que nunca enlacei. Ai, como eu tenho saudades Dos sonhos que não sonhei!

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    Dentro da vida prática também nunca me figurei. Até hoje, aos vinte e sete anos, não consegui ainda ganhar dinheiro pelo meu trabalho. Felizmente não preciso… E nem mesmo cheguei a entrar nunca na vida, na simples Vida com V grande — na vida social, se prefere. É curioso: sou um isolado que conhece meio mundo, um desclassificado que não tem uma dúvida, uma nódoa — que todos consideram, e que entretanto em parte alguma é admitido… Está certo. Com efeito, nunca me vi "admitido” em parte alguma. Nos próprios meios onde me tenho embrenhado, não sei por que senti me sempre um estranho…

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    Fim Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza... A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro.

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    His body and his soul appeared to have the strange ability to repel the hours, just as, inversely, a magnet attracts metal. Everything spun about him and fled; he was always the sole centre of an enormous circumference. He kept moving forwards, body and soul, in the hope of coming close to what fled at his approach. The same thing happened with time – his position remained constant in relation to the thing which, however hard he tried to clasp it to him, stole away from him and bounded into the distance. He was the one who had no incriminating papers in his drawers, who could show his diary to anyone. He was a creator. Perhaps that was why his life did not exist

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    I am neither I nor the other one I am something in between

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    -Ouve esta música? É a expressão da minha vida: uma partitura admirável, estragada por um horrível, por um infame executante...

  • By Anonym
    Mario De Sa-carneiro

    The end When I die bang on cans Romp around in leaps and bounds Let whips crack in the air Call in clowns and acrobats! I want my coffin to go on a donkey Decked out in Andalusian style You can't refuse anything to a dead man And I want, by all means, go on a donkey